Fiz um pedido à espiritualidade(tenho um trabalho espiritual a ser realizado em um período determinado e não posso ocupar meu tempo, com acontecimentos terrenos que nos tomam boa parte da atenção, tendo consciência que não tenho muitos anos de vida física) que nos acompanha para permitir um pouco de tempo para nós podermos assistir e torcer pelos nossos atletas brasileiros, que participam do Pan e a espiritualidade nós atendeu.
Torço muito por todos eles em todas as modalidades que estão disputando e comemoro todas as medalhas que ganham. O ouro, prata e o bronze são todos muito importantes para nós brasileiros e o que elas significam para o nosso Brasil maravilhoso. Mesmo aqueles que não conseguiram medalhas, mas competiram são bons no que sabem fazer, isso é importante.
Amo o esporte, as artes através de seus excelentes atletas, técnicos brasileiros e estrangeiros.
Quando bem criança fiz um pouquinho de aula de balé e dançava praticava danças espanholas, danças de outras culturas diferentes de outros países. Com diversificados ritmos. Ao crescer mais um pouco meus pais e irmãos não aceitavam me verem na televisão. Pois diziam que não queriam ver-me vivendo naquele ambiente. Esse medo foi após um cantor da época muito famoso querer fechar um contrato com meus pais porque eu era menor e poder ser o meu empresário de shows em teatros no Rio de Janeiro, São Paulo e todo Brasil.
Viajaria comigo e responsabilizaria por tudo. Estudos artísticos em outras áreas, no colégio, contratos, apresentações de shows, parte financeira e todos os meus gastos individuais e trajes completos para as minhas apresentações. Mas deixou muito bem claro, que somente poderia rever a minha família uma vez no ano. O cantor era muito famoso em todo Brasil.
Isso foi a gota d’ água para o copo derramar e mais uma apresentação que fiz no teatro da ex escola técnica de Goiânia, tendo um convite para dançar em uma comemoração na antiga cadeia ou melhor dizendo,prisão. Para os políticos, diretor, convidados, detentos e seus familiares.
Foi aí que a minha família deu um cartão vermelho para ele e outro para minha carreira artística. O que muito gostei menos mamãe, outros raros da própria família, amigos e aqueles que sempre me assistia apresentar na televisão. Era uma criança de apenas onze para doze anos. Quando comecei estava com apenas sete para oito anos.
Após um tempo com um pouco de idade, adolescente em um tempo que era muito feio uma garota jogar bola, eu joguei e amava reunir os meus sobrinhos e sobrinhas. Quando os meus pais viajavam para a chácara que eles tinham comprado.
Organizava a posição de cada um, no nosso esquema de jogo no nosso quintal, jardim da frente da casa de meus pais e as vezes até mesmo na frente da casa na calçada. Os vizinhos se preocupavam pois sabia que meus pais não aceitavam esse tipo de comportamento mas, isso era o que mais eu gostava de fazer de jogar futebol.
Um certo dia comecei a namorar um jovem muito conservador, ele foi em casa e pediu aos meus pais para poder me ver e namorar comigo, é claro. Eles aceitaram e eu aceitei para não contrariar eles, e interessei um pouco neste jovem muito responsável, educado, e religioso.
Um belo dia meus pais foram para a chácara e o tal namorado viajou para a cidade do interior de Goiás onde seus familiares moravam. Fiquei das mais feliz e convoquei meus jogadores meio perna de pau para um jogo. E indiquei os laterais, meio de campo, os pontas, goleiro e atacantes para começar o nosso jogo.
Começamos a jogar no fundo do quintal da casa de meus pais, estava no auge do jogo quando olhei para a rua e vi de longe o rapaz chegando e parado dentro de seu carro tentava ver o que eu fazia no fundo do quintal de minha casa. Assustei tanto e avisei meus sobrinhos e minha irmã que teríamos que disfarçar, fingir que estávamos brincando nas mangueiras que tinha neste quintal. Para piorar a situação meus pais chegaram e tivemos que parar tudo, de um a um ir direto para o chuveiro tomar banho, pois estávamos sujos de terra.
A minha fria foi o horário que esqueci de olhar e havia marcado hora de estar pronta, limpinha, toda cheirosa a espera do cidadão chegar e isso era exigencia de minha mãe, eu não estava conforme as leis dela de boa conduta. Foi um verdadeiro fiasco, uma saia justa que eu mesma me envolvi. Os meus jogadores todos em apuro, pois já conhecia a disciplina e ordem de mamãe, ficamos na maior correria para que eu me limpasse, trocasse de roupa, para poder apresentar diante do rapaz.
Mamãe o recebeu, de imediato mandou eu aparecer e eu não podia, pois estava com marcas de bola no meu corpo todo, a terra era vermelha, as marcas eram bem mostradas onde a bendita bola bateu. Sabia que era a maior falta de educação fazer um cidadão ficar na espera em uma sala e a gente demorar a aparecer. Ficamos todos em aflição e tive que rapidamente passar um pano molhado em locais de meu corpo onde a bola bateu.
No corre, corre, não pude ver que tinha bolas marcadas nas minhas pernas e coloquei uma mini saia indo ve-lo. Ao chegar minha mãe nos deixou, ele começou a perguntar o que eu estava fazendo no fundo do quintal correndo muito, junto aos meus sobrinhos e irmã, havia muita poeira levantada ele me disse.
Eu na maior cara de pau menti que estava varrendo muito rápido o quintal, para dar tempo de me preparar para recebê-lo melhor. Ele me pediu para dizer a verdade e não mentir para ele, pois queria confiar em mim. Confirmei mais uma vez o que disse a ele.
Foi quando ele olhou para as minhas pernas e disse: E afinal, o que são essas marcas de bolas em suas pernas? Foi ai que olhei e vi as marcas de bola certinhas em minhas pernas e jamais teria uma argumentação lógica para me safar desta situação, constrangedora que se passava comigo diante dele, da minha reputação diante de meus pais e a educação deles para comigo.
Pedi para ele me entender, pois eu gostava de jogar futebol e caso mamãe soubesse iria sempre deixar alguém para me vigiar quando ela e papai saísse de casa ou me levaria junto. Eu tinha sete irmãos linha dura e alguns até mesmo machões e um deles era terrivelmente machão incorrigível e criador de caso. O tal do namorado foi sincero e me disse que jamais omitiria um caso deste, pois meus pais cofiou nele e permitiu ele freqüentar nossa residência, principalmente mamãe que era conservadora na educação.
Conclusão: Ele contou para minha mãe e eu terminei com ele. Depois de tudo isso acontecer, resolvi enfrentar minha mãe, pai irmãos e a família para reivindicar meus direitos de escolha e de minha irmã e sobrinhos.
A coisa foi feia e chegaram a me internar e depois me deixaram fazer artes marciais com um professor, indo dar aulas na nossa casa em Goiânia. Após pouco tempo comecei a gostar do meu professor e ele de mim, é claro, mesmo sabendo que teria de enfrentar novamente minha família, pois para alguns preconceituosos, um professor de Karatê era um cidadão sem futuro e marginalizado por muitos babacas e na minha própria família tinha alguns esquisito desses. Uma verdadeira vergonha.
Comprei a briga, confrontei-me com aqueles seres estranhos que adoravam discriminar. Nunca consegui gostar e aceitar gente deste tipo, mas aprendi a ter que conviver com gente atrasada nos conhecimentos e na sua evolução. Os respeitando por caridade, mas firmes nas minhas convicções de idéias e ideais com novos conceitos diante da realidade atual, pois os velhos conceitos não revisados se tornam preconceitos dos quais a evolução não os aceitam e muito menos a própria vida e com sabedoria nos novos conhecimentos atuais. Os preconceituosos sempre pensão serem os melhores e donos da razão, sem terem atualizado com o momento atual de sua vida e de toda sociedade.
São eles a reencarnação dos espíritos do tempo da pedra lascada, trogloditas natos. Sem conhecimento algum da causa que defendem tudo na base da ignorância idiota, estúpida, imoral e hipócrita, além de desleal é desumana. Isso tudo somente vem mostrar o que são de verdade, uns manes da vida e tolos babacas. Que deveriam ser guardados em museus de cera com suas caras de feições horrorosas ao cometer um ato abominável como é o preconceito e a discriminação, seja ela qual for. São como exemplos que jamais os seres humanos do futuro, devem fazer contra si próprio e os seres humanos que estiverem vivendo na sociedade que existir.
Ganhei a causa e pude dar liberdade de escolha a meu sobrinho, minhas sobrinhas e minha irmã além de regalias com os nossos amigos e amigas que eram raros, poderia ir nos visitar sem mais tantas proibição.
Tudo isso em um tempo que as meninas de nossa idade tinham liberdade de sair de casa, namorar quem quisesse, freqüentar festas com amigos, namorados ou sozinhas. Dormiam fora de casa, vestia o que queria, tomava remédios para não engravidar. Até mesmo o mau e feio hábito de beber, fumar e fazer pegas de carros, coisa que nunca me interessou. Mas sei respeitar quem os adquiriu. Cada um sabe de si e Deus de todos. Precisão de ajuda de seus pais, governantes e toda sociedade.
Valeu a luta, consegui aprender karatê, comecei a fazer judô depois deixei de lado para poder me dedicar somente ao karatê. Sendo uma das primeiras mulheres a aprender e subir em um tatame na academia, mesmo com os próprios alunos homens meio preocupados com minha presença feminina no tatame junto a eles, nas aulas teóricas e principalmente nas aulas práticas. Acostumaram com minha presença e quando eu ausentava-me, eles reclamavam a minha falta.
Durante os diucumitê que são as lutas combinadas para a pratica, eu estava lá, firme e forte até ser respeitada, passando a ensinar aos faixas brancas, amarelas, verdes, azuis laranjas, roxas e marrom. Dando aulas até a faixa preta.
Após um tempo eu e o meu professor casamos. Ele foi exercer outra profissão mudamos para o interior de Goiás.
O mais importante foi conseguir chegar a faixa preta e dar aulas no interior para crianças e alunos adultos, engenheiros, técnicos, outros cargos, que freqüentavam a nossa academia e também para os adolescentes. Poder dar alegrias e novos ensinamentos a outros jovens, adultos e toda a sociedade aprovou, se orgulhava destas aulas que nós dávamos naquela cidade. Com ensinamentos de defesa e não brigas tolas.
Foi outra parada dura que tive que enfrentar no inicio, mudei para essa cidade onde era cheio de conservadorismos, tradições, machões com mulheres pedantes do meio social. Não todas, mas pude viver isso infelizmente, tendo que confrontar novamente com essas situações que são perdas de tempo e ninguém merece uma porcaria destas.
E para quem não sabe, Deus fez o tempo para nos conhecer, entender e poder compreender e a aprender pondo em pratica nas nossas vidas as teorias e principalmente as práticas de atitudes e ações que ajudam a nós mesmo e todas as espécimes.
Não esquecer a lei do retorno, você faz e recebe de imediato, mas a frente, em leves ou pesadas prestações. É a lei de Deus da vida, ação e reação. OK?
Beijos de luzes, paz de Deus e Jesus.
OBS: Casei pela segunda vez, com um biólogo muito compreensivo, com o trabalho que fazemos espiritual para o físico, gosta muito de esporte, já fez judô até a faixa roxa, adora esportes radicais. Fizemos um pouco de dança de salão, entramos em matas e cachoeiras juntos, temos os ideais de vida bem parecidos. Continuo com amizade ao meu ex-marido, bem como meu atual esposo, nós o respeitamos, graças a Deus. Devemos respeitar o nosso ex-companheiro,ex-esposo ou ex-esposa. E não vingar de modo vulgar, sórdido, violências e assassinatos cruéis.
Com aqueles que ja foram um dia e durante tempos junto a nos, alguem que nos ajudou, colaborou, participou junto a uma variedade de siuações e varios acontecimentos importantes a nossa vida.E que nos amou um dia e o amamos também.Os erros cada um paga pelo que não deveria ter feito.Cabe a nos todos perdoar,tolerar,ter pasciencia sabendo que precizamos de tudo isso e que se trata de respeito ,amor a vida e vida é Deus e Jesus Cristo.O resto é besteira pura,tenham certeza.Isso serve para todos os cidadãos de sexos diferentes ou do mesmo sexo.Maior e sábio é Deus, nos somos pequeninos aprendizes e devemos conscientizar mos disso ou vamos nos complicar as nossas vida que já não é tão facil assim.
Izildinha Fontenelle