Não foi fácil o que passei esses dias após mudança de residência e somente sabem quem já passou por esta situação terrível que começa em procurar o aptº em um condomínio coerente aos nossos ideia e realidade de vida em um local desejado.
Até aí é muito difícil, mas garanto que o pior ainda nem começamos a falar e para quem conhece essa passagem de vida do qual quase a grande maioria dos cidadãos passam na atual realidade em que estamos vivendo referente a moradia própria em um condomínio que acaba de ser feito, esta zero, zero novinho não é fácil!
Não é fácil adquirir arrumar a nossa mudança, mudar para um aptº sem moveis com caixas e mais caixas, parece até o planeta caixa papelão e bagunça armada até os dentes. A confusão de cidadãos com tudo fora de lugar é grande.
Os armários planejados acabam nos dando um grande susto e de planejados, na altura da mudança, dentro de nosso aptº a sensação sempre é uma só é que nada foi planejado e estamos perdidos no meio do caos da turbulência de tantos tira caixa, guarda caixa, é essa, não é essa, sumiu, achei, esta perdido, calma vai dar certo, não consigo achar, sumiu, apareceu, não sei, só sei, tá ali, não aqui, parece que sei, não sei é de mais nada!
Ainda tem as falas: não aquento mais essa bagunça! Estou perdido em meio ao barulho de furadeiras, pessoal trabalhando e as vezes eles parecem nos atrapalhar, outras vezes sentimos que estamos atrapalhando, mas na realidade faz parte de todo esse processo de mudança ordem para uma organização disciplinar de tudo e todos em um lar que é nosso por empréstimo de Deus e Jesus, grandes mestres, santos e orixás por um espaço de tempo vivido nesta reencarnação atual, assim como foi em outras reencarnações passadas.
Vivi esses dias em um mar de pó de pedras cerradas dentro de minha cozinha, armários, resíduos de materiais de uso interno do planejamento de moveis, fios, pedras, plásticos, fitas isolantes, parafusos, porcas, lâmpadas e vidros quebrados, poeiras, poeiras e mais poeiras e cansaço.
Em frente as janelas de meu quarto e pequena mais suficiente sacada da sala, em frente existe as construções adiantadas de um condomínio de três torres em seguida outros residências, em volta mais construções semi terminadas com muito barulho de britadeiras, martelos, caminhões com cimentos, elevadores, restos de materiais de construção sendo retirados da altura do decimo sétimo andar dos condomínios de frente as janelas de onde moramos é uma benção.
Barulho, barulho e mais barulhos, poeiras, poluições variadas com um clima seco e meio frio em raros momentos e morando no decimo andar, em falta com meus e-mails, contratos com editoras, com as responsabilidades (algumas, pois nesta situação é quase impossível ser perfeita com o andamento de todos os nossos compromissos assumidos) é terrível.
E foi ai que eu adoece como deveria acontecer o esperado do inesperado e aconteceu a critica situação da transição. Fiquei enferma, sou super alérgica de nascença, já se é de esperar algo complicado neste período do ano é clima perfeito para os itis da vida.
Acontece que estive varias vezes nas emergências de pronto socorros de Goiânia com urticária, falta de ar, garganta fechando, varias vezes quase desmaiei, algumas paradas respiratórias, coceiras e irritações na pele e para fechar o quadro com chave de ouro me deu uma infecção na traqueia tendo que tomar algumas medicações e antibióticos de alta mg causando sonolência e sei lá mais o que, de não sei que.
É isso aí gente, somos brasileiros, e não desistimos, estamos na luta. Se Deus é por nos, Jesus também é, o resto? Garanto que é café pequeno!
Com amor, respeito e carinho, mas minhas desculpas por algumas falhas nossa.
Desta que os ama muito e ama você em especial, é isso aí, você mesmo que esta ligadaço na telinha desta sua blogueira e companheira de luta na jornada da vida por uma vida melhor.
Izildinha Fontenelle